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1.
Arq Bras Cardiol ; 120(7): e20230303, 2023 08 04.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-37556656
2.
Oliveira, Gláucia Maria Moraes de; Almeida, Maria Cristina Costa de; Rassi, Daniela do Carmo; Bragança, Érika Olivier Vilela; Moura, Lidia Zytynski; Arrais, Magaly; Campos, Milena dos Santos Barros; Lemke, Viviana Guzzo; Avila, Walkiria Samuel; Lucena, Alexandre Jorge Gomes de; Almeida, André Luiz Cerqueira de; Brandão, Andréa Araujo; Ferreira, Andrea Dumsch de Aragon; Biolo, Andreia; Macedo, Ariane Vieira Scarlatelli; Falcão, Breno de Alencar Araripe; Polanczyk, Carisi Anne; Lantieri, Carla Janice Baister; Marques-Santos, Celi; Freire, Claudia Maria Vilas; Pellegrini, Denise; Alexandre, Elizabeth Regina Giunco; Braga, Fabiana Goulart Marcondes; Oliveira, Fabiana Michelle Feitosa de; Cintra, Fatima Dumas; Costa, Isabela Bispo Santos da Silva; Silva, José Sérgio Nascimento; Carreira, Lara Terra F; Magalhães, Lucelia Batista Neves Cunha; Matos, Luciana Diniz Nagem Janot de; Assad, Marcelo Heitor Vieira; Barbosa, Marcia M; Silva, Marconi Gomes da; Rivera, Maria Alayde Mendonça; Izar, Maria Cristina de Oliveira; Costa, Maria Elizabeth Navegantes Caetano; Paiva, Maria Sanali Moura de Oliveira; Castro, Marildes Luiza de; Uellendahl, Marly; Oliveira Junior, Mucio Tavares de; Souza, Olga Ferreira de; Costa, Ricardo Alves da; Coutinho, Ricardo Quental; Silva, Sheyla Cristina Tonheiro Ferro da; Martins, Sílvia Marinho; Brandão, Simone Cristina Soares; Buglia, Susimeire; Barbosa, Tatiana Maia Jorge de Ulhôa; Nascimento, Thais Aguiar do; Vieira, Thais; Campagnucci, Valquíria Pelisser; Chagas, Antonio Carlos Palandri.
Arq. bras. cardiol ; 120(7): e20230303, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1447312
3.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 180-180, Oct, 2022. ilus
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397322

RESUMO

INTRODUCTION: Given the advances in diagnosis and clinicalsurgical therapies, congenital heart defects are increasing their prevalence in the adult population. Yet, there is still no consensus on the best way to follow up with these patients. Among the validated tools for monitoring patients with heart disease, the Cardiopulmonary Exercise Test (CPET) plays an important role. However, the use of this test for monitoring the population of Grown Up Congenital Heart (GUCH) still lacks studies. This study aimed to assess the correlation between ergospirometry variables and the severity of the GUCH population measured by echocardiographic aspects. METHODS: A retrospective cohort with 248 GUCH (Table 1) over 18 years old, was referred to CPET, from 2015 to 2021, in a tertiary hospital in the state of São Paulo. Patients were sequentially included, and those in functional class IV or with contraindications to CPET were excluded. Ergospirometry variables were analyzed in association with ventricular function - estimated by echocardiogram in the same period. RESULTS: Most patients were in functional class I and II (86.3%). In the echocardiographic findings, 40% had pulmonary hypertension and almost all had preserved left ventricle function. The CPET showed a median VO2 peak around 69% of predict. Other parameters are summarized in Table 2. CPET variables were able to stratify the severity of GUCH, mainly by pulmonary hypertension. Comparing CPET data and imaging diagnosis, VE/VCO2 slope> 32 and OUES <60% were related to the presence of pulmonary hypertension. CONCLUSION: The CPET is an important resource for prognostic and diagnostic definition in the evolution of GUCH patients.


Assuntos
Teste de Esforço , Cardiopatias Congênitas , Hipertensão Pulmonar , Exercício Físico , Função Ventricular
4.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 35(1): 28-36, Jan.-Feb. 2022. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS, CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1356316

RESUMO

BACKGROUND: Exercise tests are an important tool in the investigation of myocardial ischemia. The ramp protocol has gained increasing importance in clinical practice because of the possibility of individualizing its exercise intensity. OBJECTIVE: To assess and compare the sensitivity, specificity, and accuracy of Bruce and ramp protocols for exercise testing in the diagnosis of myocardial ischemia considering myocardial perfusion scintigraphy as the reference standard. Secondary objectives included the assessment of hemodynamic profiles, functional capacity, and the incidence of arrhythmias in each of the protocols. METHODS: Participants underwent exercise testing using the ramp and Bruce protocols, and the tests' diagnostic power was assessed. For testing the difference between data provided by both protocols, we used a paired Student's t-test or Wilcoxon test, depending on the assumption of data normality. The level of significance adopted for all tests was 5%. RESULTS: The ramp protocol showed sensitivity, specificity, and accuracy values of 55.6%, 82.4%, and 76.7%, respectively, whereas the Bruce protocol had results of 77.8%, 64.7%, and 67.4%, respectively. The maximum heart rate and double product at peak exercise were significantly higher in the Bruce protocol (p = 0.043 and p = 0.040, respectively). No differences were observed between the incidence of arrhythmias in both protocols. CONCLUSION: The Bruce protocol presented higher sensitivity for detecting ischemia on the exercise test, while the ramp protocol presented higher specificity and accuracy.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico , Isquemia Miocárdica/diagnóstico , Teste de Esforço , Imagem de Perfusão do Miocárdio/métodos , Exercício Físico , Valor Preditivo dos Testes , Hemodinâmica
7.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 148-148, abr-jun., 2020.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1116993

RESUMO

INTRODUÇÃO: A curva do pulso de O2 representa o comportamento do volume sistólico frente ao esforço em diversos cenários de distúrbios cardiorrespiratórios, no entanto, tal variável ergoespirométrica ainda não foi devidamente explorada em adultos com cardiopatias congênitas (CC). A eficiência do consumo de O2 (OUES) é variável que permite avaliação da capacidade funcional (CF) em nível submáximo de esforço. O VE/VCO2 slope é variável bem consolidada na literatura e que representa a eficiência respiratória. OBJETIVOS: Avaliar variáveis cardiometabólicas (CM) e respiratórias, através do Teste Cardiopulmonar de Exercício (TCPE) em CC e compará-las ao grupo controle (GC). Avaliar a associação do comportamento da curva do pulso de oxigênio à função ventricular, eficiência metabólica (OUES) e ao VE/VCO2 slope. MÉTODOS: Coorte retrospectiva de 71 adultos com CC ao longo de 5 anos, que foram submetidos ao TCPE. Foram divididos entre cardiopatias acianogênicas e cianogênicas. As variáveis CM elencadas foram: Pulso de O2 (comportamento e delta) e OUES, a variável respiratória estudada foi o VE/VCO2 slope, e foram comparadas ao GC, composto por adultos saudáveis pareados por idade e sexo. O comportamento da curva do Pulso de O2, OUES e VE/VCO2 slope foram associados com a função ventricular analisada pelo ecocardiograma. RESULTADOS: As variáveis CM evidenciaram Pulso de O2 com valores anormais (% predito) no grupo das CC em 35% e comportamento anormal (curva em platô precoce ou deprimida), através do delta pulso em 38%. O delta do pulso de O2 foi normal em 91% do GC, e em 62% nas CC (p<0,01). A OUES evidenciou valores significativamente maiores em dados absolutos e por Kg no grupo controle em comparação aos com CC. O VE/VCO2 slope teve valores anormais em 31% do grupo das CC e em 6% no GC. Houve associação (através do qui quadrado e teste exato de Fischer) entre o comportamento normal do pulso de O2 com a função ventricular e com a eficiência metabólica (OUES) em ambos os grupos. Houve associação entre o VE/VCO2 slope e a função ventricular. CONCLUSÕES: A curva do pulso de O2, a OUES e o VE/VCO2 slope foram associadas à função ventricular, representando uma análise dinâmica das variáveis CM e respiratórias, auxiliando na análise da CF de adultos com CC mesmo em níveis submáximos de exercício. Não houve diferença entre os valores das variáveis entre os grupos de cardiopatias acianogênicas e cianogênicas.


Assuntos
Adulto , Comportamento , Função Ventricular , Cardiopatias Congênitas
8.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 12-12, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1016865

RESUMO

INTRODUÇÃO: A curva do pulso de O2 representa o comportamento do volume sistólico frente ao esforço em diversos cenários de distúrbios cardiorrespiratórios, no entanto, tal variável ergoespirométrica ainda não foi devidamente explorada em adultos com cardiopatias congênitas (CC). A eficiência do consumo de O2, ou eficiência metabólica (OUES) é variável que permite avaliação da capacidade funcional (CF) em nível submáximo de esforço. Objetivos: Avaliar variáveis cardiometabólicas (CM), através do Teste Cardiopulmonar de Exercício (TCPE) em CC e compará-las ao grupo controle (GC). Avaliar a associação do comportamento da curva do pulso de oxigênio à função ventricular e eficiência metabólica (OUES). MÉTODOS: Coorte retrospectiva de 71 adultos com CC ao longo de 5 anos, que foram submetidos ao TCPE. Foram divididos entre cardiopatias simples (acianogênicas) e complexas (cianogênicas). As variáveis CM elencadas foram: Pulso de O2 (comportamento e delta), % do VO2 máx predito, e OUES (Eficiência metabólica) e foram comparadas ao GC, composto por adultos saudáveis pareados por idade e sexo. O comportamento da curva do Pulso de O2 e OUES foram associados com a função ventricular analisada pelo ecocardiograma e/ou ressonância magnética. RESULTADOS: As variáveis CM evidenciaram Pulso de O2 com valores anormais no grupo das CC em 35,3%, tanto no grupo das cardiopatias cianogênicas quanto nas acianogênicas e comportamento anormal (curva em platô precoce ou deprimida), através do delta pulso em 38 %...(AU)


Assuntos
Humanos , Função Ventricular , Cardiopatias Congênitas , Adulto
9.
Arq. bras. cardiol ; 113(2 supl.1): 75-75, set., 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1017140

RESUMO

INTRODUÇÃO: A Tetralogia de Fallot (T4f) é a cardiopatia congênita cianótica mais frequente na infância representando cerca de 10% de todas as cardiopatias congênitas. É também a cardiopatia cianogênica que permite maior sobrevivência até a idade adulta. Com o passar dos anos, as cicatrizes cirúrgicas no ventrículo direito (VD) e as lesões residuais, principalmente a insuficiência pulmonar com dilatação da via de saída do VD, podem levar à disfunção e arritmias cardíacas, sendo estas, quando graves, a maior causa de morte súbita tardia. O Teste Cardiopulmonar (TCPE) é uma ferramenta de grande valor na avaliação funcional desses pacientes, trazendo informações sobre sintomas limitantes, resposta cronotrópica, comportamento da pressão arterial, ocorrência de arritmias, além de trazer informações adicionais importantes e de valor prognóstico nos pacientes mais graves como o consumo de oxigênio do pico do exercício (VO2) , o limiar anaeróbico e a inclinação, slope do VE/VCO2. OBJETIVO: Avaliar a segurança do TCPE em pacientes em pós-operatório tardio de T4f, bem como avaliar adicionalmente o comportamento de suas variáveis no auxílio à estratificação do risco cardiovascular. MÉTODOS: estudo transversal, em que foram avaliados pacientes em pós operatório tardio deT4f que realizaram TCPE nesta instituição. RESULTADOS: foram avaliados 59 pacientes com média de idade de 22.9 anos (DP 9,4) e (46%) mulheres. Para caracterização anatômica foi empregada a ecodopplercardiografia que evidenciou: fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) de 67%, desses pacientes 66% apresentavam insuficiência pulmonar importante. Todos em vigência de medicação específica, ressaltando-se os betabloqueadores em 12% dos pacientes. Das variáveis obtidas durante o esforço, destacam-se as médias de tempo de exercício: 10min e 33 segundos; VO2 pico de 29,7ml.kg-1.min-1(DP:9,4), VE/ VCO2 slope 30,5(DP 8,1), Pulso de O2 86%(DP 24), OUES 1625 (DP 626). Não houve arritmias ventriculares sustentadas, parada cardiorrespiratória, ou outra complicação que necessitasse de internação. CONCLUSÃO: Na amostra de pacientes avaliados o TCPE mostrou-se seguro durante sua realização em ambiente hospitalar, com variáveis hemodinâmicas e ventilatórias que podem auxiliar na caracterização prognóstica e no processo de decisão terapêutica desses pacientes. (AU)


Assuntos
Humanos , Tetralogia de Fallot , Teste de Esforço , Cardiopatias Congênitas
10.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 32(4): 368-373, July-Aug. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1012344

RESUMO

Cardiopulmonary exercise testing is widely used in the evaluation of patients with left ventricular dysfunction, and some of these patients have an implantable cardioverter-defibrillator (ICD). However, this test presents specific challenges because of the susceptibility to ventricular arrhythmias during maximal levels of exercise. Objective: To evaluate the safety of cardiopulmonary exercise testing in patients with ICD. Methods: The study included patients with ICD who underwent cardiopulmonary exercise testing between 2007 and 2015. The tests were completed once the electronic devices were programmed. The maximum allowed heart rate reached during exercise was 10 beats below the first therapy zone programmed. Results: The study included 69 patients with mean age 53.7 ± 10.8 years, including 68% men. Exercise time was 8.7±2.3 minutes, with peak oxygen consumption of 13.3 ± 4.3 ml.kg-1.min-1. Peak heart rate was 62.9 ± 13.4% of the maximum rate predicted, with all patients taking specific medication. Ventricular arrhythmia was observed in 29% of the patients, and paired ventricular extrasystoles, ventricular bigeminism or non-sustained ventricular tachycardia were observed in only 14.5% of the patients. There was no sustained ventricular arrhythmia resulting in ICD therapy or other complications, such as inappropriate therapies. The frequency of severe events was 0%, 95% CI (0 - 5.2%). Conclusion: In the sample of patients evaluated, the cardiopulmonary exercise testing was shown to be safe during its performance in a hospital setting, following the safety standards


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Estudos Retrospectivos , Desfibriladores Implantáveis , Teste de Esforço/métodos , Consumo de Oxigênio , Arritmias Cardíacas , Doenças Cardiovasculares , Índice de Massa Corporal , Morte Súbita Cardíaca , Eletrocardiografia/métodos , Análise de Dados , Frequência Cardíaca
11.
Revista do DERC ; 25(3): 75-79, ago., 2019. tab.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1049368

RESUMO

A doença arterial obstrutiva periférica é a terceira principal causa no mundo de morbidade cardiovascular aterosclerótica. Cerca de 70% a 80% dos pacientes acometidos são assintomáticos, o que pode retardar ou dificultar o diagnóstico precoce. A claudicação intermitente é o sintoma mais frequente. Os principais fatores de risco associados à doença são idade avançada, hipertensão arterial, diabetes mellitus, dislipidemia e tabagismo. O índice tornozelo-braquial é considerado o principal teste clínico para diagnosticar a presença e a gravidade da doença, independentemente dos sintomas apresentados pelo paciente. Formas simples de avaliação funcional incluem o teste de caminhada de seis minutos e o teste de velocidade de marcha de quatro metros. A facilidade técnica de aplicação pelo investigador, bem como execução simples para o paciente são as principais vantagens do teste de caminhada. Contudo, a possibilidade de influências ambientais e psicológicas podem favorecer resultados submáximos e interpretações não condizentes com o real estado funcional. Por sua vez, o teste de exercício em esteira é recomendado para propiciar evidência objetiva da magnitude da limitação funcional de claudicação e medir a resposta à terapêutica. Preconiza-se utilizar um protocolo de exercício padronizado (carga fixa ou progressiva). Os estudos que incluem o teste de esteira para avaliação funcional e prognóstica apresentam dados mais robustos quando comparados com os testes de caminhada. Adicionalmente, mostram-se mais precisos para avaliação cardiovascular mais ampla. (AU)


Assuntos
Extremidade Inferior , Teste de Esforço , Doença Arterial Periférica , Claudicação Intermitente
12.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 156-156, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1009617

RESUMO

INTRODUÇÃO: O VO2 reflete a integração entre os sistemas respiratório, cardiovascular e neuromuscular sendo fundamental para a prescrição de treinamento. Os métodos para sua avaliação podem ser diretos ou indiretos. A medida direta em teste cardiopulmonar (TCP) é padrão ouro, porém de difícil acesso. Desenvolveu-se protocolos indiretos que determinam esta variável através de equações. Este relato de caso tem por objetivo exemplificar as diferenças na prática clínica entre o VO2max avaliado pelo teste ergométrico (TE) e TCP. MÉTODOS: Revisão nas bases de dados e bibliotecas digitais em comparação ao relato de caso. RESULTADOS: CMP, sexo feminino, 27 anos, sem comorbidades. No método direito foi utilizado protocolo rampa incremental com velocidade máxima 14km/h, inclinação 8.5%; concluídos 12 minutos do TCP, VO2máx de 52.5ml/kg/min. No método indireto foi utilizado protocolo Atleta Médio. Na determinação indireta do VO2max foi utilizada a formula: 1.8 x Vel x (0,073 + Inc -100) (-3.5 + mets); concluídos 10 minutos, VO2máx estimado 93,67ml/kg/min= 26,76 METS. Em ambos os testes ocorreu exaustão. O VO2máx através de fórmula foi 56% maior que o VO2máx diretamente no pico do exercício através do TCP. As divergências entre estes dois métodos já foram relatadas na literatura previamente, porém, com estimativa em 30%, diferença inferior a encontrada. Podem ser explicadas pelo fato do método indireto utilizar fórmulas matemáticas com valores de variáveis que são indiretamente relacionadas ao VO2max e expostas a muitos fatores externos. A equação proposta por Wasserman e Whipp frequentemente utilizada não representa nossa população nacional. A fórmula para cálculo do consumo de oxigênio máximo superestima os valores de consumo de oxigênio máximo medidos diretamente durante um teste com incrementos de intensidade a cada 1 min. Observamos que a prescrição de intensidade de exercício com base no limiar aeróbico (LA) ventilatório e no ponto de compensação respiratória é mais recomendada para se obter as adaptações benéficas na capacidade cardiopulmonar. A utilização de métodos indiretos de determinação do VO2máx deve ser realizada de maneira criteriosa e não isolada. Para uma precisa prescrição de intensidade de exercício deve-se utilizar o TCP. CONCLUSÕES: O resultado do estudo demonstra que o VO2máx pelo TE superestimou os reais valores observados no TCP. Por essa razão, o TE apresentou limitações substanciais para a obtenção da real capacidade funcional para uma precisa prescrição de intensidade de exercício. (AU)


Assuntos
Humanos , Teste de Esforço
13.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 158-158, Jun. 2019.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1009803

RESUMO

INTRODUÇÃO: A forma cardíaca é das mais letais da doença de Chagas, e métodos para sua estratificação de risco são necessários. O teste de esforço (TE) possui variáveis consagradas na avaliação de diversos grupos, sendo pouco estudado em chagásicos. O objetivo do estudo é avaliar se há associação entre variáveis do TE com desfechos clínicos na cardiopatia chagásica com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) reduzida. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo incluindo pacientes com diagnóstico de doença de Chagas, estáveis e FEVE < 45%. O protocolo usado no TE foi de Bruce modificado e a recuperação passiva. Desfecho foi combinado de morte e implante de dispositivo cardíaco eletrônico (DCE). Estimativa de tamanho amostral de 14 pacientes (poder do teste de 95%). Os dados descritivos são apresentados como proporções e médias com desvio-padrão (DP). A associação entre variáveis e desfecho foi analisada pela regressão logística de Cox. RESULTADOS: Total de 46 pacientes, 25 mulheres (54,3%), com média de tempo de seguimento de 38,3 meses (DP 15). A média de idades foi de 57,6 anos (DP 9,2) e as proporções de hipertensos, diabéticos, dislipêmicos e tabagistas foram, respectivamente, 54,3%, 15,2%, 50% e 8,7%. A maioria estava em classe funcional II (69,6%), sendo que 42 (91,3%) pacientes usavam betabloqueadores, 41 (89,1%) usavam inibidores da ECA ou bloqueador de angiotensina e 14 (30,4%) usavam amiodarona. No eletrocardiograma, 25 (54,3%) tinham bloqueio de ramo direito, 5 (10,9%) tinham bloqueio de ramo esquerdo e a média da duração do QRS foi de 128,5 ms (DP 28,8). A média da FEVE foi 36,5% (DP 4,9) e do diâmetro diastólico do VE de 63,2 mm (DP 7,3) ao ecocardiograma. No TE, a média do tempo de esforço foi 9,6 minutos (DP 2,7) e em 10 (21,7%) pacientes foi induzida taquicardia ventricular não-sustentada (TVNS). O desfecho combinado ocorreu em 22 (47,8%) casos, sendo 14 óbitos e 8 implantes de DCE. Na regressão simples, 4 variáveis foram significativamente associadas ao desfecho: indução de TVNS no TE, diferença entre pressão sistólica no pico do esforço e repouso, recuperação da frequência cardíaca e a diferença entre pressão sistólica no minuto 1 e minuto 3 da recuperação. Permaneceram significativas na regressão múltipla a TVNS no TE (p= 0,005) e diferença entre pressão sistólica no minuto 1 e minuto 3 da recuperação (p= 0,01). CONCLUSÃO: Na amostra estudada, as variáveis significativamente associadas ao desfecho combinado foram a TVNS induzida no TE e a diferença entre pressão sistólica no minuto 1 e minuto 3 da recuperação. (AU)


Assuntos
Humanos , Cardiomiopatia Chagásica , Teste de Esforço
14.
Revista do DERC ; 25(1): 14-18, 2019. tab., graf.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1049319

RESUMO

INTRODUÇÃO Atualmente, devido à redução nas taxas de mortalidade infantil, neonatal, por doenças infecciosas e melhora na terapêutica de doenças crônicas, encontramo-nos diante de melhora significativa da expectativa de vida no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma criança nascida no Brasil em 2015 apresenta um aumento da expectativa de vida ao redor de 20 anos, quando comparada com a de 50 anos atrás. Estima-se ainda que em 35 anos um terço da população tenha idade superior aos 60 anos.1 A população de idosos cresce em tamanha velocidade, que agências norte-americanas projetam que o número de indivíduos acima de 65 anos mais que dobre até 2060, saindo dos atuais 43 milhões para cerca de 92 milhões.2 O processo de envelhecimento está associado a alterações físicas, fisiológicas, psicológicas e sociais, bem como ao surgimento de doenças crônico-degenerativas advindas de hábitos de vida inadequados que acabam por levar à redução da capacidade para realização das atividades da vida diária. Neste cenário, a atividade física é fator que traz múltiplos benefícios na população mencionada, culminando no incremento das capacidades física e mental por meio da manutenção da força muscular e função cognitiva, redução da depressão e melhora da autoestima, redução do risco de doenças crônicas e otimização das interações sociais e comunitárias...(AU)


Assuntos
Humanos , Idoso , Idoso , Exercício Físico , Atividade Motora
15.
Revista do DERC ; 25(1): 24-30, 2019. graf., tab.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1049320

RESUMO

Entre a grande abrangência das indicações dos testes ergométricos (TE) na suspeita de síndrome coronariana aguda (SCA), contempladas e relatadas em diretrizes clássicas nacionais e internacionais, ressaltam-se como condições apropriadas ou podendo ser apropriadas: a) pacientes estratificados como de baixo risco na unidade de dor torácica (UDT) ou emergência, após estabilização clínica e hemodinâmica, sem sinais eletrocardiográficos de isquemia ou disfunção ventricular, na ausência de arritmias complexas e marcadores sorológicos de necrose considerados normais; b) antes da alta hospitalar, objetivando avaliação de risco e prescrição de atividade física; c) no diagnóstico diferencial de pacientes na UDT com sintomas atípicos e com possibilidade de doença coronariana...(AU)


Assuntos
Exercício Físico , Teste de Esforço , Infarto do Miocárdio
16.
Revista do DERC ; 25(2): 50-53, 2019. tab.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1049358

RESUMO

A doença arterial coronariana (DAC) é a principal causa de morbidade e mortalidade nas mulheres. Um dos fatores que dificulta o reconhecimento precoce da DAC é a manifestação clínica, uma vez que os sintomas no gênero feminino são mais atípicos, podendo aparecer como náusea, dispneia, fadiga, desconforto epigástrico, dor na região dorsal, cervical ou mandibular. As mulheres apresentam frequentemente DAC não obstrutiva associada à disfunção microvascular ou endotelial ou outras alterações cardiovasculares, que reduzem a acurácia dos exames não invasivos. O teste de exercício (TE), um dos mais utilizados no diagnóstico da isquemia miocárdica, apresenta baixo valor preditivo positivo no diagnóstico de DAC nas mulheres. Algumas explicações para a menor acurácia do TE são: baixa amplitude eletrocardiográfica pela presença de mamas volumosas, influência autonômica e hormonal, níveis menores de hemoglobina, tamanho menor das artérias coronárias, maior prevalência de doença coronariana uniarterial, aumento inapropriado de catecolaminas ao esforço e o estrogênio. As diretrizes recomendam indicar o TE nas mulheres com risco intermediário, eletrocardiograma de base normal e condição aeróbica superior a 5 MET, para melhorar acurácia do método. Algumas variáveis podem também contribuir no valor prognóstico do exame, como: o escore de Duke (adaptado para mulher) a capacidade de exercício, o índice cronotrópico e a recuperação da frequência cardíaca. Entender as diferenças específicas do comportamento da DAC na mulher, desde a fisiopatologia, apresentação clínica e procedimentos diagnósticos, é fundamental para a detecção precoce da doença, instituição do tratamento adequado e consequentemente, redução da mortalidade. (AU)


Assuntos
Mulheres , Isquemia Miocárdica , Doença das Coronárias , Teste de Esforço
17.
Arq. bras. cardiol ; 111(4 supl.1): 23-23, out., 2018.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1026322

RESUMO

INTRODUÇÃO: A doença arterial coronária (DAC) é a principal causa de morte em todo o mundo e a segunda causa no Brasil, com ocorrência de 80 mil eventos anuais. A prevalência da doença aterosclerótica obstrutiva das artérias coronárias na população adulta está estimada em 5 a 8% segundo dados do DATASUS. O teste ergométrico (TE) é um dos exames de melhor custo-efetividade e mais utilizado para o diagnóstico e prognóstico da DAC, com baixo índice de complicações graves. DESCRIÇÃO DO CASO: G.R, sexo masculino, 74 anos, hipertenso, ex-tabagista, história de infarto agudo do miocárdio em 2016. Realizou cineangiocoronariografia na ocasião que evidenciou: artéria descendente anterior:70 a 80% em terços proximal e médio;oclusão em terço médio da artéria circunflexa, com enchimento de seu leito distal por circulação colateral. Mantido em tratamento clínico na ocasião, permaneceu assintomático, submetendo-se à consulta cardiológica um ano após o evento. Solicitado estudo de viabilidade miocárdica com o emprego da cintilografia com Tálio associado ao TE, para avaliar a necessidade de revascularização. Durante o 4º minuto do protocolo de Bruce modificado houve infradesnivelamento do segmento ST de até 1,5 mm, nas derivações V2-V5, seguido de episódios de taquicardia ventricular polimórfica não sustentada (TVNS), com injeção imediata do radiofármaco e interrupção do esforço. Desencadeamento subsequente de TVS. Após cerca de 30 segundos em manutenção da arritmia o paciente evoluiu para PCR, sendo iniciadas manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) com desfibrilação precoce, e após 4 minutos de manobras, houve retorno da circulação espontânea e recuperação do nível de consciência, sem necessidade de intubação. Eletrocardiograma após PCR: ritmo sinusal, bloqueio de ramo direito. Encaminhado à Unidade Coronariana, com reestudo cinecoronariográfico que demonstrou: coronária circunflexa com oclusão em terço médio e coronária descendente anterior com lesão de 80% em terço médio. CONDUTA: Submetido à intervenção coronária percutânea com implante de stent farmacológico com sucesso, na artéria descendente anterior. O paciente evoluiu com estabilidade clínica e hemodinâmica, sem novos eventos arrítmicos. CONCLUSÕES: Devemos sempre pesar risco e benefício de um exame aplicado especialmente em pacientes de alto risco cardiovascular, e só executá-lo mediante total segurança, com equipe médica treinada e material para suporte avançado de vida. (AU)


Assuntos
Humanos , Taquicardia Ventricular , Doença das Coronárias , Parada Cardíaca
18.
Rev. bras. cardiol. (Impr.) ; 27(3): 217-227, maio-jun. 2014. ilus
Artigo em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: lil-722487

RESUMO

O número de pacientes com dispositivos eletrônicos vem crescendo substancialmente nos últimos anos. Marca-passos com inúmeras programações e desfibriladores com ou sem ressincronizadores, cada vez mais comuns, apresentam-se com traçados eletrocardiográficos confundidores. Assim, é necessária a compreensão de princípios básicos e técnicos pelos clínicos, além da integração entre estes e os eletrofisiologistas. O conhecimento de tais princípios básicos é fundamental na condução desses pacientes, de modo que o ergometrista deve estar ciente do tipo de dispositivo, programação, frequência mínima e máxima de comando, presença de desfibrilador, bem como suas frequências de terapias e desfibrilação. Assim, promover-se-á maior segurança durante provas funcionais (teste ergométrico e ergoespirométrico) e programas de treinamento físico. Este artigo de revisão tem por objetivo descrever diversos pontos de interesse na realização do teste ergométrico em portadores de dispositivos eletrônicos.


The number of patients fitted with cardiac implantable electronic devices has grown substantially over the past few years. Pacemakers with countless programming options and defibrillators with or without resynchronization devices are increasingly more common, with confusing electrocardiographic findings. Consequently, general practitioners must understand their basic principles and techniques, in addition to developing stronger links with electrophysiologists. Knowledge of these basic principles is crucial for managing these patients, meaning that people administering ergometric testing must be aware of the type of device and its programming, minimum and maximum command frequency and defibrillator, as well as its treatment and defibrillation frequencies. This will ensure greater safety during ergometric and ergospyrometric exercise testing and exercise programs. This paper describes several points of interest in ergometric testing for patients fitted with cardiac implantable electronic devices.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doença da Artéria Coronariana , Marca-Passo Artificial , Terapia de Ressincronização Cardíaca/enfermagem , Teste de Esforço/história , Eletrocardiografia Ambulatorial/enfermagem , Estimulação Cardíaca Artificial , Exercício Físico/fisiologia , Isquemia Miocárdica
19.
In. Timerman, Ari; Sousa, Amanda Guerra de Moraes Rego; Fragata Filho, Abilio Augusto; Armaganijan, Dikran; Bertolami, Marcelo Chiara; Meneghelo, Romeu Sergio. Condutas terapêuticas do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. São Paulo, Atheneu, 2 ed; 2014. p.1375-1389, ilus, tab.
Monografia em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1082106
20.
In. Sousa, Amanda Guerra de Moraes Rego; Fuchs, Angela Rúbia Cavalcante Neves. Educação física e reabilitação cardiovascular. São Paulo, Atheneu, 2013. p.90-101, ilus.
Monografia em Português | LILACS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1079780
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